AiAi. Cansei!! Apertem o botão recomeçar,please!
Eu sempre fui persistente, e odeio negativismo, mas tem hora que tudo cansa, sempre me perguntei se isso só acontece comigo, as pessoas , os lugares sempre tiveram prazo curto na minha vida, eu me divirto,me apego a elas, mas quando vejo que estão ficando de enfeite em minha vida, eu sumo sem dar goodbye, é estranho isso, achei que mudaria com o tempo, e fosse coisa de adolescente, mas não mudou, nunca me perguntei porque não luto para elas permanecerem em minha vida,e reconquistar meu afeto, quem me conhece desde que entrei no twitter saber que eu sou uma águia voadora , já troquei de twitter umas 5 vezes, não me importo com seguidores e somente a necessidade de me afastar das pessoas.
Mas e quando sua vida real precisa de um resert? Não tem como pegar as pessoas pelo braço e convida-las a sair de nossas vidas (por mais tentador que isso seja, não tem como, juro).
Parece que as pessoas ao todo me sufoca.
E o mais inédito, eu AMO ficar sozinha! E o mais surpreendente, eu consigo ser feliz assim,longe de pessoas e lugares movimentados, não sou dependente do mundo.
Isso me torna problemática talvez, se eu fosse mais apegada as pessoas, talvez eu daria a chance de ser feliz com elas, não sei no decorrer da vida, eu criei essa barreira para não me magoar mais.
Minha vida é como um parque de diversões, que eu sou a proprietária e mandei fechar para ninguém entrar, e eu me divirto sozinha, eu canto, rio sozinha, faço tudo que uma pessoa faria acompanhada.
Eu até tento me aproximar das pessoas, mas no começo elas parecem interessantes, tem papos legais, depois parece que toda aquela travessura esfria, elas se tornam chata, repetitivas, e minha cabeça decora todo o diálogo que ela irá dizer a seguir, suas lamúrias, neuroses , e até as piadas, e nessa que sinto a necessidade de tirar elas de perto de mim, e conhecer pessoas novas, mesmo que eu volte para a estaca zero.
Óbvio, como todos, eu tenho algumas pessoas que eu faço questão de manter por perto, porque eu aprendi a gostar e são especiais, mas nem elas não são necessidades na minha vida, se elas tivessem que partir algum dia, eu ajudaria elas a fazer a mala, e juro que comigo não guardaria saudades.
Eu devo ter ficado assim depois que perdi minha mãe, fui enxergando as coisas bem mais diferentes, eu sai do ninho que ela me criou protegido debaixo das asas e fui parar em um mundo frio de cobras querendo te picar, um mundo que não sabe o valor do amor, e não vai parar porque você não aprendeu a lição, então eu preferi me omitir desse mundo, a solidão é minha companheira, e quem sabe um dia ela vai embora, mas vou confessar uma coisa,dela sim,eu sentirei bastante falta.
Tainá Moura
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