domingo, 25 de maio de 2014

Eu estou indo.



É, vou pegar meu rumo, a estrada da minha vida é muito longa e eu ainda estou no meio do caminho, nesse caminho onde parei pra descansar, nesse caminho que eu achei que era o meu lugar.
Não baby, não me peça pra ficar, porque talvez eu ficaria, esse coração bobo que eu tenho dentro peito, aceitaria esquecer todo o mal, e as lágrimas que você me fez derramar, esse mesmo coração que tanto te amou, precisa tirar você dentro dele.
Estou partindo, e dessa vez não terá volta, cansei de sofrer, cansei de ser a boneca que você pendurava em seu quarto, e ia procurar quando quisesse brincar e se divertir e eu tola, aceitava esse papel, como se conformasse com o pouco de atenção que você queria me dar, mas aonde está escrito que a gente precisa mendigar atenção?
Atenção, amor e carinho são coisas oferecidas de livre e espontânea vontade, a boneca virou pássaro e  precisar voar, voar sem rumo, e achar um novo ninho, que me dê um amor que você não soube me dar.
Estou indo querido, e comigo não levo nada além do urso que minha mãe deu quando tinha 8 anos e me chamava de princesa, e a minha viola aquela que eu tocava naquele bar brega quando se conhecemos, e de você não levo nada, porque se for pra pensar em você, eu lembro de todo o mal que você me fez, e se for para lembrar dos maus momentos e esquecer de tudo de  bom que vivemos,e  melhor só levar, a minha viola e meu urso, fique com Deus, e que encontre alguém que seja tão vazia como você.


                                                                                                      Tainá Moura

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