quinta-feira, 18 de março de 2021

Ah... saudade da velha Mesquita.

 Ah.. a velha Mesquita.


Deu saudade de casa pra caramba, daquela barzinho do Carlinhos da esquina, que  a gente ia lá, e comprava um x-tudo por 5 reais, deu saudade dos amigos da infância, das ruas tão conhecidas onde passava o ônibus que ia pra escola, da família, do abraço e das histórias de quem me viu  crescer, deu saudade do cheiro de casa, das comidas  de origem, deu até saudade da rabanada, desse lado do país  ninguém sabe o que é... (Não sabem o que estão perdendo), deu saudade de jogar conversa fora, sentado em um domingo em frente o portão comendo tira-gosto, deu saudades do meu povo que fala lorota igual a mim,  e a gente ri igual uma foca.

Deu  até saudade de jogar dominó  e "virar uma arara" quando perdia o jogo e acusar o adversário de roubo, deu saudade do tempero, das gírias, da minha família, deu saudades das brincadeiras, do pique-pega, do povo que puxa o X e o S igual a mim, deu saudade de casa, dos banhos de mangueira, dos rodízio de pizza,do aconchego, da cama, deu saudade, bastante saudade. Coração ficou pequeninho, saudade da velha e tão atual Mesquita.


"Pode passar anos, mas nunca perdemos a essência da nossa raiz"

Tainá Fernandes