Ele se chamava Adriano, tinha a voz mais encantadora do universo, eu tinha 15 anos e ele 17, mas como havia repetido duas vezes ele estudava na minha sala, ele olhava pra mim e eu olhava pra ele e na hora do recreio eu cochichava com minhas amigas, como Adriano era bonito e fofo , e que meu coração pulava ao vê ele, e que estava "apaixonada" por ele, Adriano foi rápido no gatilho e em um semana começamos a namorar foi o maior sonho da minha vida, eu chegava feliz em casa e meus pais nem sonhavam, já que na cabeça deles eu era muito nova para namorar, mas eles ficaram felizes vendo meu desempenho e até as notas nas provas melhorarem, Adriano e eu se encontrávamos no recreio e depois na saída íamos conversar na praça que tinha perto do colégio,
passávamos horas,e confesso ás vezes eu matava aula só pra ficar mais tempo com Adriano, alguns meses se passaram e como nem tudo eram flores, Adriano começou com sua mãozinha boba, eu sempre tirava e dava um jeito de me esquivar, até que o dia ele com aquele papo de todo homem, me disse que ser virgem é careta, e que tínhamos que começar nossa vida sexual, porque ele é homem e precisava de sexo, e perguntou se eu não confiava nele? rapidamente balancei a cabeça afirmativamente, sim, eu confiava, mas não estava realmente pronta, então mudei o rumo da prosa, alguns dias se passou e

Meses depois eu estava indo para o banheiro na hora do recreio , com esse apelido horrível que ganhei, ninguém mais queria falar comigo, então nos tempos vagos eu me trancava no banheiro e torcia para a hora passar rápido, foi quando entrei bati a porta e vi um choro da última porta do banheiro, fui lá vê quem era, ora ora se não era a atual do meu ex, na hora me deu vontade de bater a porta na cara dela, mas aquela droga de sentimentalismo falou mais alto, peguei e mão dela e ajudei a levantar do chão e se sentar no banquinho e perguntei o que havia, ela falou que queria morrer, eu pensei que eu que deveria mata-la destruído minha imagem no colégio, mas fiquei quieta e somente perguntei o porque, ela me disse que eu tinha razão , me pediu desculpas e disse entre o choro que ela havia cedido pro lindo e belo Adriano, e ele havia chutado dias depois, eu disse que não era pra ela ficar assim, que no começo ela ia se sentir traída, mas depois isso passava e eu dizia isso por experiência própria, ela disse que não era só isso, que diferente de mim, ela havia engravidado, fiquei perplexa, não pela gravidez dela, mas por nunca ter feito um teste de gravidez, assim que acalmei minha ex inimiga, sai dali e fui na farmácia , fiz o teste, por sorte, não havia engravidado.
Bom, eu me formei e saí do colégio não tive notícias do Adriano desde da última vez que o vi passar com uma outra garota da nossa sala, eu nem me atrevi a abrir os olhos dela, e sobre a ex dele também não sei que fim levou ela e o bebê, e se ela realmente teve ele.
Sobre a primeira vez, eu não me culpo, talvez cedo demais, deveria ter esperado, não pela idade, mas pelo cafajeste que foi ele, mas jovens tem manias de se aventurar em terrenos escuros, eles nunca sabem como é o outro lado, até chegar lá.
*Essa história é totalmente fictícia, escrevi essa crônica para tentar abrir os olhos de algumas jovens que acham que perder a virgindade com o garoto fará ele ficar com ela, aproveitem sua juventude, é a época de conhecer a vida, não de fazer sexo, você terá muito tempo pra isso.
Tainá Moura
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